domingo, 1 de maio de 2011

REFLEXÕES DO CONCEITO DE CURRÍCULO

NÚCLEO DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC.
UNIDADE 3: CURRÍCULO, PROJETOS E TECNOLOGIAS




Uma questão importante é a própria compreensão do significado da palavra currículo. Na verdade, ele não é mais considerado apenas o documento de base no qual se pauta a Educação durante o ano letivo, mas é visto como um processo completo, que passa pela sala de aula e pela relação entre todos os envolvidos: professor, aluno, gestor e família, tendo como resultado a aprendizagem. Há alternativas para diferentes necessidades, desde aqueles que são superdirecionados até outros que pautam apenas diretrizes curriculares e preveem espaço para a discussão no cotidiano dos professores. 
Temos diretrizes norteadoras, mas temos também um instrumento que se chama projeto político pedagógico, que dá a cada escola a oportunidade de decidir como quer se organizar. Cada equipe tem de desenvolver seu plano. É preciso se questionar "como nós, aqui, na escola, ou nós, aqui, nessa rede, vamos nos organizar para o nosso próximo ano letivo?". Todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem devem tomar parte: os gestores, os professores e os alunos. Aí, sim, dá para tecer uma linha para o trabalho cotidiano. 



Maria Elisabeth Almeida _O currículo da sala de aula não é apenas o prescrito. Ele se desenvolve do que emerge das experiências de alunos e professores, do diálogo entre eles. Nesse sentido, o uso das TICs pode auxiliar muito porque, quando é desenvolvido um currículo mediatizado, é feito o registro dos processos e com essa base é possível identificar qual foi o avanço do aluno, quais as suas dificuldades e como intervir para ajudá-lo. Isso é pouco aproveitado ainda. 



Pois, como já indicara Paulo Freire, em sua Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos (SP: Unesp, 2000. p.53-54), temos de ser educadores situados em nosso tempo: “É certo que mulheres e homens podem mudar o mundo para melhor, para fazê-lo menos injusto, mas a partir da realidade concreta a que ‘chegam’ em sua geração. E não fundados em devaneios, falsos sonhos sem raízes, puras ilusões. (...) A transformação do mundo necessita tanto de sonho quanto a indispensável autenticidade deste depende da lealdade de quem sonha às condições históricas, materiais, aos níveis de desenvolvimento tecnológico, científico do contexto do sonhador”.
Sandra Mara Corazza
Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação e do
Departamento de Ensino e Currículo da
Faculdade de Educação da UFRGS.
Palestra  no 7º Colóquio CLACSO - ANPEd:
“A colonialidade do saber e o sentido da escola na América Latina”,
na mesa A escola e as políticas da diferença: perspectivas pós-coloniais.
01 de outubro de 2002,



Após reflexão meu conceito de currículo por enquanto é: um conjuto de todas as experiências vivídas sejam elas pessoais ou em grupos, experiências que têm significados para os alunos e o que eles aprendem com as consequências de tais experiências,  que os direcionam para uma melhor vivência na atual sociedade.



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